Há dois pontos do líder,vai se distanciando as chances de ser campeão, tudo isso
por causa do empate com o Palmeiras em 1x1 .
Time não jogou muito bem , não estava conseguindo atacar e o resultado foi : estamos a dois pontos do Corinthians e vamos ter que jogar como nunca nessas ultimas 3 rodadas, para que no dia 04/12 ,podermos gritar: É CAMPEÃO ♫ .
PLAMEIRAS 1X1 VASCO
O JOGO
Não deu tempo nem de os palmeirenses se ajeitarem nas geladas arquibancadas do Pacaembu. O Vasco mostrou que queria logo resolver o jogo e encurralou o time da casa em seu campo de defesa, adiantando a marcação e apostando na fase iluminada daquele que é, hoje, o melhor jogador da equipe. Logo aos três minutos, foi o zagueiro Dedé quem subiu sozinho na pequena área, contou com uma saída errada de Deola e aproveitou sem problemas o escanteio cobrado por Felipe: 1 a 0 rápido, eficiente e preciso. 1 a 0 no melhor estilo Dedé. Quarto gol nos últimos três jogos.
Com a vida resolvida lá na frente, Dedé voltou à sua função inicial e não perdeu uma bola aérea sequer, justamente na principal arma do Palmeiras. Marcos Assunção, sempre de falta, exigiu duas belas defesas de Fernando Prass. Com a bola no chão tem faltado inspiração, mas ao menos se manteve a disposição do empate por 2 a 2 com o Grêmio – foi o suficiente para uma pequena pressão sobre o rival.
O problema é que o domínio aéreo de Dedé forçou o Verdão a jogar com tabelas e jogadas rápidas de seus atacantes. Isso, o time de Luiz Felipe Scolari não tem. Para variar, o Palmeiras martelou demais e não conseguiu nada. E para variar novamente, o Vasco apostou na rapidez de seus jogadores ofensivos e quase marcou o segundo. Diego Souza, pelo lado esquerdo, puxou pelo menos duas situações de perigo à defesa alviverde. Deola precisou intervir.
Nas arquibancadas, a torcida vascaína se inflamou a cada toque na bola de Dedé. A torcida palmeirense, em maior número, limitou-se a reclamar de cada erro bobo de passe no meio-campo, ainda assim sem muito entusiasmo. O público presente no Pacaembu representou bem o atual estado de espírito de cada equipe.
Meio desligado, o Vasco deu campo para o rival no início da segunda etapa. E o Palmeiras avançava, aos trancos e barrancos, e levava mais perigo a Fernando Prass. Felipão percebeu o bom momento e resolveu inovar nas alterações, algo que não fazia há algum tempo: lançou os esquecidos Pedro Carmona e Dinei, e eles deram nova dinâmica ao ataque palmeirense.
Logo no primeiro lance com os dois em campo, saiu o empate que já era justo. Aos 18, após cobrança de escanteio de Assunção e confusão na área, Dinei atrapalhou Prass e a bola sobrou limpa para Luan, ilha de lucidez no ataque alviverde. De frente para o gol, o atacante teve tranquilidade para dar um leve toque para o fundo das redes: 1 a 1 justo, prova de que o Verdão estava longe de querer entregar alguma coisa.
Aí a equipe da casa finalmente cresceu e provou que ainda tem valor. A torcida vascaína, já mais apreensiva, clamava pela entrada de Élton – o time passou quase 70 minutos sem centroavante de referência na área. Cristóvão Borges atendeu e o Vasco tentou se reorganizar, até o placar eletrônico entrar em ação: em Fortaleza, Ceará 0 x 1 Corinthians. Pressão extra para os cariocas, que gritaram das arquibancadas: “Entrega, entrega”. O Palmeiras se entregou, mas no sentido positivo, correndo ainda mais e buscando o gol da virada.
Os papeis se inverteram. O Palmeiras mostrou a organização que foi marca do Vasco no campeonato inteiro, enquanto o time cruz-maltino, ao contrário, apresentou um desespero típico do Verdão em seus dias mais difíceis da temporada. Felipe perdeu chance incrível dentro da área, Dedé levou mais perigo na bola aérea e Bernardo, que entrou na vaga de Éder Luis, pouco fez. O empate prevaleceu, com mais um passo alviverde rumo à salvação e uma ajuda involuntária ao rival histórico.
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